A Samsung avisou ao mercado nesta terça-feira, 11, que realmente suspendeu a produção de seu smartphone mais sofisticado, o Galaxy Note 7 , lançado em agosto. O aparelho chegou ao mercado com problemas nas baterias, que os faziam entrar em combustão. Em setembro, a fabricante realizou um recall de 2,5 milhões de aparelhos, para trocar a bateria ou mesmo substituir completamente o telefone. Relatos de aparelhos trocados também pegarem fogo, forçou a empresa jogar a toalha.
A Samsung avisou ao mercado nesta terça-feira, 11, que realmenteA companhia diz estar colaborando com órgão governamentais para investigar os casos de combustão dos dispositivos. Até que se tenha uma conclusão, as vendas do produto ficam paradas. “A Samsung pedirá a todas as operadoras e parceiros do varejo a suspender as vendas e trocas do Galaxy Note 7 enquanto as investigações acontecem”, diz a empresa, em comunicado.
Recomenda, ainda, que aqueles com um Note 7 devem esperar que a bateria se esgote completamente e então, parar de usá-lo, sem fazer novas recargas. Podem, ainda, procurar a empresas para pedir a trocar por outro modelo. O celular não foi lançado no Brasil. “Para benefício da segurança dos consumidores, interrompemos as vendas e trocas do Galaxy Note 7 pelo mesmo modelo e consequentemente decidimos parar a produção do produto”, avisa.
No exterior, analistas tentam calcular os danos à fabricantes. Segundo o banco Credit Suisse, a empresas deixaria de ganhar US$ 17 bilhões com cancelamento da produção, sem contar os gastos do recall e de marketing feitos até aqui, ou os futuros custos com publicidade para melhorar a reputação da companhia após o problema. (Com agências internacionais)
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