Em seu livro de memórias “Quinta-feira e outros dias”, o ex-presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, relata se que opôs ao primeiro ministro José Sócrates em dois negócios relacionados à Portugal Telecom. Primeiro na venda de sua participação na Vivo para a Telefônica e, depois, na compra de participação relevante na Oi. Considerava que não eram interessantes para Portugal.
Em seu livro de memórias “Quinta-feira e outros dias”, o ex-presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, relata se que opôs ao primeiro ministro José Sócrates em dois negócios relacionados à Portugal Telecom. Primeiro na venda de sua participação na Vivo para a Telefônica e, depois, na compra de participação relevante na Oi. Considerava que não eram interessantes para Portugal.A primeira edição do livro, que foi lançado no dia 16, no Centro Cultural de Belém, estou-se rapidamente, e, de acordo com a imprensa portuguesa, a Porto Editora já prepara uma nova edição. O livro é uma memória dos dois mandatos de Cavaco Silva (de 2006 a 2018) e de suas relações com os políticos que foram seus primeiros-ministros: José Sócrates (até 2011), Passos Coelho (2011-2015) e António Costa (os quatro meses finais do segundo mandato presidencial de Cavaco Silva). Era às quintas-feiras que o então presidente recebia em audiência o primeiro-ministro.
“Tendo mantido até agora reservada parte importante da minha ação como Presidente da República, convicto de que essa era a melhor forma de defender o superior interesse nacional – e nunca tendo ocorrido fugas de informação para a comunicação social sobre o que se passou nos meus encontros com o Primeiro-Ministro e outros membros do Governo -, entendo que é altura de completar a prestação de contas aos Portugueses dando público testemunho de componentes relevantes da minha magistratura que são, em larga medida, desconhecidos dos cidadãos.”, escreveu o ex-Presidente da República, numa nota colocada no site da Fnac. (Com noticiário internacional)
Leave a Comment