A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou hoje, 13, o saldo de linhas fixas para o mês de janeiro deste ano. Ao todo, as operadoras desligaram 1,72 milhão de telefones, o que significa uma retração de 3,96% na base de assinantes sobre o mesmo mês de 2016 . Com isso, janeiro terminou com 41,7 milhões de acessos de telefonia fixa.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou hoje, 13, o saldo de linhas fixas para o mês de janeiro deste ano. Ao todo, as operadoras desligaram 1,72 milhão de telefones, o que significa uma retração de 3,96% na base de assinantes sobre o

As autorizadas foram responsáveis pela maior parcela dos desligamentos, encerrando 1,04 milhão de acessos. Equivale a uma redução de 5,77% no número de assinantes (24,67 milhões) em relação a igual período do ano passado. O número teria sido mais elevado se a GVT não tivesse sido incorporada pela Vivo e levado para a concessão as linhas que tinha no estado de São Paulo (cerca de 500 mil).

Entre as autorizadas, a Algar apresentou adição de 28,54 mil linhas (+12,74%) de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, seguida pela Sercomtel com 11.369 mil (+15,3%). TIM (Telecom Itália) desligou 79,80 mil telefones fixo (-13,25%), a Vivo, 608,91 mil (-11,4%) e a Claro, 422,81 mil linhas fixas (-3,68%).

As concessionárias apresentaram perda de 678,26 mil linhas fixas (-2,68%), terminando o mês com 17,03 milhões de acessos. Entre as concessões, apenas a Oi teve queda, de 767,63 mil linhas fixas (-5,16) nos últimos doze meses. As outras registram aumento: Vivo (Telefônica) mais 69,12 mil linhas (+ 0,72%), Algar Telecom (CTBC Telecom) mais 13,01 mil (+ 1,80%), Sercomtel (Prefeitura de Londrina /Copel) aumento de 7,14 mil linhas (+ 4,24%). É importante destacar que a Vivo teria perdido linhas no ano, se não tivesse incorporado na concessão das linhas da GVT no estado de São Paulo (+ 500 mil).

Apesar da queda maior na quantidade de assinantes das autorizadas, essas empresas aumentaram sua participação em relação ao total de assinantes fixos no país. Passaram de 58,37% das linhas em janeiro de 2016, para 59,16% em janeiro de 2017. Consequentemente, concessões passaram de 41,63% para 40,84%.

Nos últimos doze meses os estados que apresentaram as maiores quedas percentuais foram Amapá com menos 6,52 mil linhas fixas (-13,57%), Rio Grande do Norte com redução de 26,58 mil linhas (-8,68%) e Maranhão menos 29,78 mil linhas (-8,55%). Os únicos estados que apresentaram aumento no número de linhas foram Santa Catarina, com +8,87 mil linhas (+0,53%), Mato Grosso do Sul, com 2,14 mil (+0,44%), Goiás com 2,74 mil (+0,22%) e Mato Grosso com 1,01 mil (+0,20%). (Com assessoria de imprensa)