Depois de vários meses de estudo, com o apoio da consultoria McKensey, o BNDES, a Câmara de IoT e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciaram hoje, 5, quais serão as áreas prioritárias para o Plano Nacional de IoT, que pretende lançar o Brasil na liderança em Internet das Coisas nas áreas de desenvolvimento tecnológico, oferta e demanda. Das dez verticais econômicas estudadas foram selecionadas três áreas prioritárias: saúde, cidades e área rural.
Depois de vários meses de estudo, com o apoio da consultoria McKensey, o BNDES, a Câmara de IoT e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação anunciaram hoje, 5, quais serão as áreas prioritárias para o Plano Nacional de IoT, que pretende lançar o Brasil na liderança em Internet das Coisas nas áreas de desenvolvimento tecnológico, oferta e demanda. Das dez verticais econômicas estudadas foram selecionadas três áreas prioritárias: saúde, cidades e área rural.“Foi uma escolha equilibrada e a definição das três áreas aponta para onde a IoT poderá posicionar o país com novas tecnologias, novos negócios e modernizar a oferta, como uma forma de incentivar a sua internacionalidade”, afirmou Ricardo Rivera, coordenador do plano e gerente do Departamento de Indústrias de TICs do BNDES.
Além dessas três áreas prioritárias foram escolhidos também outros dois ambientes, batizados de “frentes mobilizadoras” – que são as fábricas e a indústria de base. Segundo Jeremy Schneider, sócio da McKinsey, nessas duas frentes pretende-se fazer projetos-piloto imediatos, como forma de mobilizar as demais verticais. E dentro dessas duas frentes, foram pinçadas a indústria de óleo e gás, mineração, setores têxtil e automotivo, como aquelas com maiores potenciais para o desenvolvimento da IoT no Brasil.
Conforme o executivo da Mckinsey, foram calculados, em mais de 120 casos de uso, os impactos econômicos, de produtividade, de empregos, meio ambiente e até de qualidade de vida, de cada uma das dez verticais estudadas (além das escolhidas, foram estudados, por exemplo, os segmentos de educação, logística, automotivo, etc.), para poder definir aquelas que mais benefícios trariam para o país, com a IoT. E em cada um desses casos foram analisadas a demanda a oferta e a capacidade de desenvolvimento.
Conforme José Gontijo, diretor do departamento de indústria do MCTIC, os outros ambientes, que não foram priorizados, serão endereçados nas políticas a serem desenvolvidas para essas cinco áreas. “Essas são as prioridades, mas não vamos fechar as portas para as outras áreas, que necessitam ser trabalhadas tanto pelo setor público como pelo setor privado”, afirmou.
Objetivos
Com as escolhas feitas, os objetivos do plano também estão traçados. Segundo Schneider, com o foco nas cidades, pretende-se garantir um plano viável de IoT para os municípios. “O país é muito heterogêneo”, assinalou.
Na saúde, o objetivo é levar a tecnologia de IoT para melhorar a eficiências dos hospitais e unidades de atendimento. E, na área rural, promover a IoT para impulsionar as principais culturas agrícolas e a pecuária. “O objetivo é melhorar ainda mais a competitividade desse segmento no mercado global”, disse.
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