A Oi terminou 2016 com endividamento total de R$ 69,7 bilhões, uma alta de 6,5% em relação à dívida que tinha em junho, de R$ 65,4 bilhões, quando pediu recuperação judicial. Em compensação, é um valor muito menor que o total de R$ 82,6 bilhões, registrados ao final de 2015, valor que foi amortizado com a entrada de dinheiro da venda da Portugal Telecom.

A Oi terminou 2016 com endividamento total de R$ 69,7 bilhões, uma alta de 6,5% em relação à dívida que tinha em junho, de R$ 65,4 bilhões, quando pediu recuperação judicial. Em compensação, é um valor muito menor que o total de R$ 82,6 bilhões, registrados ao final de 2015, valor que foi amortizado com a entrada de dinheiro da venda da Portugal Telecom.

Os números foram destacados na proposta de votação dos resultados financeiros do ano passado , que acontecerá em assembleia de acionistas marcada para 28 de abril. Na assembleia geral ordinária (AGO), a operadora pretende ratificar também a eleição do conselho de administração, nomeados em agosto e setembro do ano passado, e que terão os mandatos prorrogados até a próxima assembleia, no segundo trimestre de 2018.

A composição do conselho, se mantida pelos acionistas, seria: José Mettrau, Ricardo Reisen, Marcos Duarte Santos, Demian Fiocca, Thomas Reichenheim, João do Passo Ribeiro, João Manuel de Castro, Luís Maria Viana, André Navarro, Hélio Costa e Pedro Zañartu. Cinco vagas de suplente permaneceriam em aberto, e as outras seis continuariam ocupadas por Blener Mayhew, Sergio Bernstein, Luis Manuel Macedo, Maria do Rosário Correia, Nelson Tanure, José Manuel Melo da Silva.

Impairment A companhia explica no manual da AGO que não pôde calcular a baixa contábil de ativos para o ano de 2016 em função do processo de recuperação judicial. Diante do impasse com credores e de ainda não ter uma definição da Justiça sobre o plano de recuperação, enviado ontem, 28, ao tribunal, não conseguiu concluir a estimativa de valor recuperável dos bens e serviços que possui.