A Microsoft, criadora do Windows, comunicou ao mercado nesta segunda-feira que está comprando o LinkedIn. A gigante do software vai desembolsar US$ 26,2 bilhões, em dinheiro, pagando o equivalente a US$ 196 por ação da rede social profissional.
A Microsoft, criadora do Windows, comunicou ao mercado nesta segunda-feira que está comprando o LinkedIn. A gigante do software vai desembolsar US$ 26,2 bilhões, em dinheiro, pagando o equivalente a US$ 196 por ação da rede social profissional.Segundo as empresas, nada muda no LinkedIn. A marca permanecerá inalterada, bem como a cultura interna. O funcionamento da empresa será independente da Microsoft. Jeff Weiner permanece como CEO da rede social, mas se reportará Satya Nadella, da Microsoft. A operação tem o pleno apoio do co-fundador e então controlador do LinkedIn, Reid Hoffman.
No último ano, a LinkedIn cresceu 19%, totalizando 433 milhões de usuários. No celular, o uso cresceu 49%, o que significa que os usuários passam 60% do tempo na rede via dispositivos móveis. A audiência trimestral é de 45 bilhões de páginas visualizadas. A rede terminou 2015 listando mais de 7 milhões de vagas de emprego, o dobro do registrado em 2014. Comprou, também ano passado, a rede de ensino online Lynda.
No comunicado, Nadella, da Microsoft, dá indícios de que a estratégia por trás da aquisição é realizar a oferta dos softwares de produtividade em nuvem da companhia, como o Office 365 e o Dynamics (de CRM) à comunidade do LinkedIn. Segundo Weiner, as empresas vão combinar suas redes e nuvem para entregar novos serviços.
Os conselhos de administração de ambas as empresas aprovaram o negócio por unanimidade. Agora, a compra deve passar pelo crivo dos reguladores norte-americanos. A expectativa é que a transação seja concluída ainda este ano.
Para financiar a aquisição, a Microsoft vai emitir títulos. O LinkedIn aparecerá no balanço da gigante dentro do segmento “Produtividade e Processos de Negócio”. A Microsoft acredita que a compra reduzirá em US$ 1 a distribuição de dividendo em 2017 e 2018, mas trará ganhos em 2019. A empresa tem dívida de cerca de US$ 45 bilhões, entre compromissos de curto e longo prazo. No último trimestre, registrou lucro de US$ 3,7 bilhões, e caixa de US$ 10,3 bilhões .
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