Vencedora dos lotes nacionais B3 (bloco de 80 MHz) e D34 (bloco de 20 MHz por conta do abandono no bloco B4), a TIM comemorou ter acumulado 100 MHz – o teto máximo permitido – na faixa de 3,5 GHz no leilão do 5G nesta quinta-feira, 4. A própria operadora diz que, somando os lotes, foram cerca de R$ 431 milhões, o que representa um ágio de 7%.
O lote D34, o último do tipo dos 20 MHz advindos da partilha do bloco de 80 MHz, não chegou a ter ágio. Já no bloco mais cobiçado, o B3, o valor pago foi de R$ 351 milhões, o único na disputa dos lotes nacionais (uma vez que Claro e Vivo já haviam abocanhado suas respectivas fatias).
A TIM também venceu o lote E7, um bloco de 50 MHz na faixa de 2,3 GHz nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. O valor foi de R$ 176,4 milhões, um ágio de 124,75%.
Em comunicado, o presidente da TIM, Pietro Labriola, comentou: "Somos a operadora que mais batalhou para trazer a próxima geração de redes móveis ao país e estamos prontos para, como sempre, liderar a entrega da nova tecnologia tanto para o consumidor final quanto para a indústria, assim como fizemos com o 4G, que já está em mais de 4.300 municípios e chegará a todas as cidades do Brasil até 2023. Sempre falamos que queríamos entregar aos clientes o 5G de verdade, e não o 5G do marketing. E é o que faremos".
Vice-presidente institucional da TIM, Mario Girasole, declarou: "Estamos satisfeitos com este resultado e com o caminho que trilhamos para chegar a este dia. O leilão de frequências 5G é um marco na história das telecomunicações brasileiras, e estamos honrados em fazer parte da construção deste momento, que coloca o Brasil em um novo patamar tecnológico".
Confira aqui os vencedores dos lotes regionais .
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